VOLTEI AO JARDIM ZOOLÓGICO... MUITOS ANOS DEPOIS!

Há cerca de 30 anos que não ia ao Jardim Zoológico de Lisboa. Hoje voltei lá e apercebi-me que está tudo diferente... Começando pelos golfinhos e acabando no merchandising, passando pelas pessoas visitantes e pelas condições dos animais.



Aqui ficam algumas imagens. Podiam ser estas como algumas das outras mil que tirei... mas a maior parte estão guardadas para o IN-DISCRETO porque onde há pessoas (e animais) a indiscreção está garantida...

A menina dos golfinhos era bonita mas não teve muita sorte, como se vê pelo semblante - se ganha à percentagem está feita!

A foca andou a distribuir beijos às entusiasmadas crianças da assistência - profissão a quanto obrigas! Será que lhe pagam o 13.º mês? Ou será exploração do trabalho... focal?

O PEQUENO-ALMOÇO DO FUNDAMENTALIDADES!

Bom, se o Vasco Graça Moura escreveu um livro sobre «O Pequeno-almoço do Sargento Beauchamp» - e até vai ganhar dinheiro com isso - eu também posso escrever sobre o «O Meu Pequeno-Almoço» - embora a minha intenção não seja ganhar dinheiro nem contar histórias mas sim explicar-vos como se faz uma deliciosa papa de flocos de aveia:

Primeiro reúnem-se os ingredientes: lá por ser papa de aveia não tem que levar só flocos de aveia - eu costumo misturar à aveia, germen de trigo, sêmola de milho, farelos,
sêmola de trigo, maizena, e
às vezes farinha de alfaborra ou outras.

Isto tudo tem que ser feito com leite, pode-se juntar açúcar - de preferência mascavado ou do comércio justo - canela a gosto e casca de limão.

Depois de tudo misturado, como se vê na foto, vai ao lume e mexe-se sempre - nada de distracções de atender o telefone ou de interromper para dar um beijo na (o) namorada (o) porque pode agarrar ao tacho (e depois de agarrado não há nada a fazer!) - com uma colher de pau até levantar fervura.

Depois é só distribuir por pratinhos, desenhar a papa com canela com as iniciais dos nomes de pessoas de quem gostamos, esperar uns minutos para arrefecer e, voilá, está pronto para degustar - em princípio não engorda, olhem para mim, como destas e de outras papas quase todos os dias e não engordo!

Bom apetite! Se tiverem dúvidas durante a manufactura da dita liguem-se... ou enviem-me um sms... ou um e-mail... ou apareçam... Rua da Simpatia, n.º 68 (ah, quase !), Lugar Nenhum, Mundo em Geral (sem código postal).

Partiste? Não, não partiste!
Não acho que partisses!
Os teus olhos são daqueles
que nunca partem,
os teus olhos são daqueles
que nos fitam e nos envolvem,
e nos levam à volta de um Mundo
onde paramos o tempo
sempre que quisermos...
E eu quero que o tempo pare,
que o tempo pare agora!

REGRESSO AO PASSADO... NA FEIRA MEDIEVAL DE ÓBIDOS!

Eu, ao lado de um sem-abrigo do século XIII...

... ele ofereceu-me parte da maçaroca mas eu preferi comer uma sopa de feijão com o aspecto que se vê aqui ao lado... e os secretos de porco preto com broa?

Hum, nem vos conto! E os enchidos assados na brasa? Soberbos!

E a sangria medieval? Hum, acho mesmo que vivi algures na Idade Média! Sim, na Escócia, acho eu!

(fotografia de

Margarida Neves)

Geração telemóvel
curtindo uma de medievo-dance

A dança do ventre
para um espectador muito atento!

Este egípcio deu centenas de voltas para o seu lado esquerdo (depois explico como ele consegue!) e... não ficou enjoado!!! Os indivíduos são esquisitos mas a miúda do tambor era - e deve continuar a ser - muito gira!!!

A gravura dentro da gravura...
ou será um quadro surrealista?

FAZ 50 ANOS QUE MARIA CALLAS ESTEVE NO S.CARLOS

Foi neste cenário (é mesmo o original) que Maria Callas actuou há 50 anos em Portugal no T. N. S. Carlos. A inauguração ontem da Exposição dedicada a Maria Callas no Museu da Electricidade em Lisboa é composta por inúmeras peças pessoais da Diva, entre as quais dezenas de jóias e outros adereços, cerca de 50 vestidos, alguns filmes e outros objectos de valor incalculável.

A inauguração teve direito a um espectáculo soberbo de canto lírico acompanhado ao piano e a Primeira Dama, Dra. Maria Cavaco Silva, ainda comentou para mim o pormenor da estreita cintura de Maria Callas, visível através dos vestidos que a soprano envergou.

MARIA BARROSO DECLAMOU POESIA NO MUSEU DE CERÂMICA!

O privilégio foi meu: depois de ter assistido e fotografado MARIA BARROSO a declamar poemas dos maiores poetas portugueses, ainda tive direito a conversa, a beijinhos e a posar ao lado da cidadã do Mundo, Dra. Maria Barroso...

Entre a numerosa assistência destaque para Narana Coissoró (à esquerda) e Maria João Avillez (à direita).

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UM POUQUITO DE SOLIDARIEDADE!

Juntos temos quase século e meio de vida... e foi uma dádiva ter estado ontem de novo com esta senhora!

Há uns anos conheci uma pessoa que – entre outras influências boas que teve na minha vida – me falou na magnificência da solidariedade e do voluntariado, do qual ela já tinha participado. Combinámos levar a ideia para a frente mas – e apesar dos muitos anos em que mantivemos uma relação de proximidade – por uma razão ou outra nunca chegámos a por em prática o «nosso» voluntariado.

Entretanto, recentemente perdi o rasto a essa pessoa mas agradeço-lhe o «bichinho» que me deixou e que agora começo modestamente a usufruir: idosos e pessoas com deficiência mereceram uma especial atenção da minha parte nos últimos tempos... e vou tentar que seja para continuar!!!