quinta-feira, 30 de outubro de 2008

DIA NACIONAL DA PREVENÇÃO DO CANCRO DA MAMA

Esta foto é da Corrida da Mulher realizada em Maio passado em Lisboa

A primeira vez que «ouvi» falar do Cancro da Mama foi quando descobri que uma tia minha tinha sido operada a um peito. Foi há bastantes anos e naquela altura a alternativa para tratamento do Cancro da Mama muitas vezes era radical.

Com os anos as coisas mudaram para melhor, as mulheres passaram a ter mais cuidado com o seu próprio corpo e a fazerem exames periódicos, os profissionais de saúde também melhoraram os seus conhecimentos sobre a doença e hoje muitas anomalias são detectadas a tempo, o que permite a muitas Mulheres que foram ou são vítimas do Cancro da Mama fazerem uma vida perfeitamente normal.

A todas as MULHERES que passaram por este drama o Fundamentalidades deixa a maior homenagem e solidariedade. Um beijinho grande e a maior força para todas elas!!!

O UMA HISTÓRIA POR DIA (clicar), O UMA FOTO POR DIA (clicar) E ATÉ O IN-DISCRETO (clicar) HOJE SÃO TAMBÉM DEDICADOS AO DIA COR-DE-ROSA!!!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ERRO DE MEDICAÇÃO MATA 7000 PORTUGUESES POR ANO!


Li e ouvi a notícia várias vezes e quase não queria acreditar! Depois, baixei à Terra e decidi dar o meu contributo para o fenómeno: é certo, como desvaloriza o Bastonário da Ordem dos Médicos, que é muito difícil de detectar números exactos da chamada «negligência médica», mas que há por esses hospitais fora muitaaaaa negligência e muitaaaaa incompetência, há! E assim morrem em média 20 portugueses por dia... para não falar dos muitos que sofrem mazelas de várias naturezas!

Um treinador de futebol pode falhar na táctica e a sua equipa perder! Acontece! Ninguém morre por isso! Um contabilista pode enganar-se nas contas! Acontece! Ninguém morre por isso! Um advogado pode errar nas suas »advogações»! Acontece! Ninguém morre (a não ser que seja condenado á cadeira eléctrica!) por isso! Um médico (não!) pode enganar-se na prescrição de medicamento! Acontece (mas não devia acontecer!)! Alguém morre por isso!

É a diferença da Vida e da Morte! Um médico lida com as fronteiras do sopro humano, ao contrário da maioria das profissões! Por isso, os que são médicos em princípio são os melhores cidadãos - ou deveriam ser - são os mais inteligentes... Talvez agora seja assim, mas nem sempre foi assim: muitos dos médicos que estão agora com 50 anos entraram em Medicina na onda facilitista do pós-25 de Abril, alguns com médias muito baixas e com pouca ou nenhuma vocação! Pelo que sei são alguns desses médicos que estão cometendo os maiores erros médicos da actualidade. Alguns porque nunca encontraram a vocação, outros porque o «sistema» os torna fornecedores de «cuidados de saúde» a metro! Eu próprio podia ter entrado em Medicina em 1978 - tinha nota para isso - mas a falta de vocação levou-me a... comunicação!

Há uns anos um familiar meu foi vítima de uma médica de família que lhe incutiu doses maciças de ferro durante anos! Por teimosia! Por negligência! Por ignorância! Chamem-lhe o que quiserem! A verdade é que ninguém pode levar ferro durante tantos anos seguidos! É básico! Outra médica de família nunca deixou que outro familiar meu consultasse outros médicos, nomeadamente médicos geriatras! Resultado: esse meu familiar acabou por sucumbir, talvez muito mais cedo que aquilo que o «destino» lhe reservava! E tenho conhecimento de outros casos pela comunicação social, pelo que se ouve nas ruas e noutros locais públicos!

É sabido que os mais velhos tremem de medo quando baixam a um hospital público! E têm razões para isso: não basta só o terror de estar doente e ter uma idade avançada, como muitas vezes os mais velhos são violentados e humilhados na praça pública: o pai de um amigo meu foi várias vezes algaliado nos corredores das urgências do Hospital de Almada, com a maior falta de respeito pela dignidade e pela privacidade... e eu não sou a pessoa certa para falar destas coisas porque o meu conhecimento é restrito - felizmente - nesta área, mas acredito que haja histórias em hospitais que fazem os filmes de terror parecerem brincadeiras de crianças...

sábado, 25 de outubro de 2008

DUAS HISTÓRIAS... E UMA DISSERTAÇÃO HORÁRIA!

Muda a hora
Muda o tempo
De um tempo
Que não demora
De um tempo
Que não existe
De um tempo
Que nos devora
Mas que ainda assim
Persiste,
E nos leva vida fora
Muda o tempo
Muda a hora!!!

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UMA HISTÓRIA DE VIDA!


Ele tinha sido frio durante toda a sua vida! Por vezes muito frio e outras até um autêntico gelo! Tinha sido reservado, a maior parte das vezes fechado e só se abria para alguém por conveniência! Ao longo dos anos sempre tinha cumprido as suas funções da melhor maneira, não havia nada a apontar-lhe.

Mas o tempo é implacável, o tempo desgasta, o tempo corrói. E, embora imponente, ele não era diferente dos outros: primeiro começou por perder aquela luz interior que sempre ostentara, depois começou a sofrer muito com o calor... o calor era terrível, o calor dava cabo dele... dias quentes havia que ele ameaçava não aguentar, por vezes até gemia, coitado!

Quando isso acontecia, alguém vinha em seu auxílio e ele lá se ia aguentando! Mas a idade já era muito avançada para ele e... um dia - nem sequer calor estava - entrou em convulsões! Foi socorrido prontamente, chamaram pessoal especializado mas de nada valeu... chegara a sua hora... A sua última noite foi dramática: ele bem se esforçava mas as convulsões e a agonia não paravam... de madrugada apagou-se de vez!

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UM ENCONTRO DESENCONTRADO!

Tinham-se conhecido há pouco tempo e aquele seria o primeiro encontro a sério! Marcaram o local e a hora para o dia seguinte! Nas suas cabeças a incerteza se o outro apareceria ou não, mas no fundo ambos confiavam que sim!

Ela chegou exactamente à hora marcada no local combinado. Podia até ter chegado antes mas achou por bem criar um certo suspense e aparecer mesmo à hora certa! Pensou em «atrasar-se» um pouco mas depois resolveu que isso não seria de bom. E então no ponto de encontro lá estava ela à hora combinada!

Ele não estava! Nada de mais, pensou ela, ou uns segundos, ou até uns minutinhos de atraso não eram graves... acontecia! O trânsito, as coisas de última hora, talvez o nervosismo do encontro... Mas os minutinhos de atraso transformaram-se em minutos... 10 minutos, um quarto de hora, 20 minutos! Ela começou a ficar impaciente mas pronto, um atraso qualquer um pode ter!

Mas dentro em pouco o atraso já era de meia-hora, os 40 minutos chegaram rápido e os 50, então, num ápice! Aborrecida, ela preparou-se mentalmente para desistir e ir embora... afinal o atraso dele já era muito grande... de certeza que ele se desinteressara e desistira, pensou ela! 55 minutos, 58 minutos, 59 minutos de atraso... ela não esperou mais, foi embora sem olhar para trás...

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ESTIVE NO TOPO DO MUNDO... BEM, QUASE...


Ai os mistérios da Serra da Arrábida! Alguns que por lá andaram não mais voltaram, levados que foram por extraterrestres, contrabandistas ou pulverizados por outro qualquer fenómeno não explicável à luz da dita ciência!

Já andei por lá há alguns anos , entre densa vegetação e grutas insondáveis (Gruta dos Vampiros, por exemplo!) e agora voltei com a intenção de subir ao ponto mais alto da Serra, para mim o ponto mais alto do (meu) mundo. E consegui: acrescentei mais 1,75 aos 500 metros do marco geodésico!

Mas não fui sozinho! Levei comigo - ou eles é que me levaram - um fantástico grupo de aventureiros, que nem o facto de andarmos perdidos mais de duas horas nos trilhos pouco ou nada trilhados da Serra os fez desmotivar ou entrar em pânico!

No fim, e descoberto (mais ou menos!) o caminho da liberdade fizemos uma descida quase em rappel e viemos desembocar na estrada do Convento... Uma aventura com cheiro a medronheiro, madressilva e alecrim, recheado de ar puro inesgotável e com vistas a perder de... vista, locais onde os sentidos acordam e dançam ao som da voz da montanha...



As fotos da minha pessoa foram feitas pela Quina




sábado, 18 de outubro de 2008

UMA HISTÓRIA POR DIA - O meu blog de histórias, contos e estórias...

«Sexualmente ela nunca tinha tomado a iniciativa! Não que não gostasse de sexo! Como mulher normal que era, gostava! Estava casada há alguns anos mas nunca ultrapassara o «fantasma» que lhe tinham incutido desde muito nova! Nada de novo: não era muito diferente de outras mulheres! As desinibições vão-se conquistando aos poucos e há mentalidades que duram anos, séculos, milénios... não por culpa de homens ou mulheres mas porque as coisas foram e - algumas continuam a ser - mesmo assim!

Ele gostaria que as relações íntimas deles fossem diferentes mas também nunca se sentira desinibido o suficiente para alterar alguma coisa - mesmo uma relação de casamento pode não significar abertura e desinibição total... Era o que se passava com eles: um casal normalíssimo mas que não tirava da intimidade a cumplicidade possível!

Até que um dia... »

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Esta pequena história faz parte do projecto que mantenho há uns meses e que é o blog UMA HISTÓRIA POR DIA - foi um desafio que propus a mim próprio: escrever uma pequena história por dia, todos os dias do ano, até perfazer 365 histórias... é claro, o arranque começou bem mas depois vieram algumas interrupções, algumas pausas... mas agora o projecto é mesmo para levar por diante. E, sendo assim, a partir de agora todos os dias à meia-noite e uns minutos lá estará no blog uma história nova, geralmente curta (porque o tempo para ler não é muito), sobre os mais variados assuntos - muitas vezes coisas do dia-a-dia - e que terminará (não obrigatoriamente) de uma maneira, digamos, inesperada ou menos ortodoxa!

Aos que já são leitores das minhas histórias, a continuação de boas leituras... aos que ainda não são, aqui fica o convite para darem lá um salto!
Obrigado!

Vou estando por aqui porque vocês...
estão aí!!!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

DIA MUNDIAL DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA

Ele levantou-se, espreguiçou-se e olhou em redor. Do local onde vivia tinha uma vista magnífica: via parte da cidade, todo o rio, os barquitos a deambularem nos reflexos do Sol da manhã, as primeiras azáfamas da cidade grande! Tinha sorte em viver num sítio assim: além da vista soberba, a vizinhança era pacífica, tinha uma enormíssima casa-de-banho, salas gigantescas tipo loft, uma cozinha com forno de lenha... enfim, poucos se podiam dar ao luxo de acordar e ter a cidade aos pés...

... Literalmente aos pés: o sítio era óptimo, muito melhor do que outros que já habitara anteriormente, mas o mais chato era quando chovia muito, havia algumas infiltrações de água, e de vez em quando caíam alguns objectos estranhos lá do alto da ponte...

... Pois é, a «mansão» dele ficava exactamente debaixo da ponte... vivia ali há uns anos... desde que a vida se tinha virado de pernas para o ar...

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HÁ UM ANO FOI ASSIM

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

O queijo de Nisa é o meu queijo preferido, e foi agora destacado por uma revista especializada norte-americana como um dos dez melhores queijos do mundo.




A fruta já não é o que era há uns anos atrás: tive que esperar pelo Outono para conseguir comer umas uvas em condições, bem saborosas - valeu a pena esperar... pelo caminho este Verão ficaram vários melões e várias melancias que abri, provei e deitei fora... pêssegos, então, devo ter comido 1 ou 2 de jeito, salvam-se as pêras rocha (mas nem todas) e as maças bravo esmolfe... que saudades da fruta a sério!!!


... E termino com uma tarte de maçã feita e fotografada pela PERLE - as maças são portuguesas e o aspecto delicioso é o que vocês vêm na fotografia!

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CONVERSAS COM O MEU SOFÁ!

Noutro dia, conversando com o meu sofá - excelente ouvinte e melhor conselheiro - lembrei-me de um post que tinha publicado num dos meus antigos blogues, que, por abordar uma situação sempre actual, resolvi repescar e trazer para aqui, pois acho que muitos de nós já passámos por situações idênticas. Então, vejamos:

Já todos passámos
por várias experiências em que amigos, conhecidos, familiares ou vizinhos nossos nos aparecem como vítimas de determinadas situações, como desgraçados, como vilipendiados, tudo causado por outra pessoa - a qual geralmente não conhecemos, ou conhecemos mal.


Ficamos com enorme
compaixão dessas pessoas vítimas de tão maus-tratos físicos e/ou psicológicos, revoltadíssimos com a outra 3.ª pessoa - o alegado mauzão - que passamos a viver - por vezes até intensamente (consoante a nossa própria personalidade de reagir às coisas) - um assunto que geralmente nem nos diz respeito.


E depois, essas pessoas que se dizem vítimas, geralmente são incisivas, insistem e insistem no tema, algumas têm tal arte que nos fazem sentir também vítimas e ficamos, então, completamente do lado delas...

Mas... e há sempre um mas... passado algum tempo descobrimos - por acaso ou por algum motivo - que as coisas não são bem assim como essa pessoa nos contou, que existe a outra parte, que também tem os seus argumentos, os quais são tão válidos como os da «vítima». E muitas vezes - mas mesmo muitas! - chegamos à conclusão que mais vítima é a outra pessoa.

Entretanto, quando chegamos aí já nos desgastámos, já vivemos a vida de outras pessoas, já perdemos tempo com assuntos que não nos dizem respeito e que muitas vezes as outras partes resolvem da melhor maneira: um amigo meu massacrava-me com o problema que tinha com o chefe dele - para ele, o chefe era um terror, fazia-lhe a vida negra, tratava-o mal, humilhava-o à frente de outros colegas
, fazia gato-sapato da sua existência... até eu passei a viver as angústias laborais desse meu amigo! Afinal, tempos depois vim a descobrir que o conflituoso era esse meu amigo, que não se dava com nenhum colega, enfrentava o chefe e era malcriado... aliás, para mim não foi novidade porque era a premonição que eu tinha da situação!

Outro exemplo: a namorada de um amigo meu descrevia as maiores barbaridades do ex-marido, que este lhe batia, que lhe fazia a vida num inferno! todos ficaram com muita pena dela... vim a saber depois que ela era alcoólica, que o tinha arruinado financeiramente com os cartões de crédito, e que lhe destruíra a empresa dele por causa de dívidas contraídas por ela.


Depois deste caso
- e de muitos outros - aprendi a reconhecer uma coisa: nunca tomo partido por ninguém em caso de conflito sem ouvir as duas partes envolvidas. É claro que dou sempre o benefício da dúvida, mas chego muitas vezes à conclusão que a vítima afinal... era outra!

E vocês, conhecem casos idênticos?

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HÁ UM ANO FOI ASSIM

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sábado, 11 de outubro de 2008

FERNANDO TORDO, EU, A MÚSICA PORTUGUESA E... A VIDA!


Tenho muitas «canções da minha vida» mas a principal «canção da minha vida» é «Cavalo à Solta» (a tocar) de Ary dos Santos/Fernando Tordo. A canção data de 1971 e ouvi-a pela primeira vez ao vivo com orquestra ontem no Coliseu dos Recreios, num dos melhores espectáculos de artistas portugueses que vi até hoje!

Para além dos meus pais, dos meus filhos e dos meus amores ao longo da vida, há cantores/compositores que - Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Pedro Barroso, Simone, Carlos Mendes... - muito contribuíram para a minha maneira de ser e para a pessoa que sou hoje (boa ou má, não sei!): nos anos 70 a rádio era para mim aquilo que as consolas são hoje para os mais novos. Nessa altura a rádio era umas das minhas principais companhias: era assim que eu sabia o nome dos artistas (nomeadamente portugueses, naquela altura os portugueses cantavam na rádio!), sabia o nome das canções, sabia a letra das canções, cantarolava-as (quantas vezes em conjunto com a minha mãe!) e foi assim que criei admiração e respeito pelos artistas portugueses e pela música portuguesa... o que se mantém até hoje!

Ao concerto de ontem fui sozinho - não foi a 1.ª vez, já fui sozinho até aos concertos dos artistas que mais aprecio, a única diferença é que nas outras alturas tinha sempre 2 bilhetes, e agora só tinha mesmo um. Quis a dádiva que eu ficasse a poucos metros do Tordo, na coxia da fila e pudesse assistir ao concerto de um dos melhores lugares... e que tivesse ainda como presente os...

... GATO FEDORENTO foram uns dos convidados de Fernando Tordo e tiveram uma presença muito forte... como não podia deixar de ser...

... RUI VELOSO fez dueto com Fernando Tordo...

... E silêncio (que se vai cantar) o Fado... por CARMINHO... sublime... vamos ouvir falar muito dela nos próximos tempos!!!

Fernando Tordo recebeu ainda a Medalha da Cidade de Lisboa das mãos do Presidente da edilidade, António Costa, e na presença do apresentador, António Macedo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL

Diz o provérbio que «de são e de louco todos temos um pouco», mas parece-me que o dito popular terá que ser adaptado porque o «louco» em nós (salvo seja, nos outros!) está a ganhar terreno...

Confrange-me saber que há inúmeras crianças nas consultas de psicologia (nada tenho contra essas consultas, aliás, ainda bem que existem!) e que há adolescentes que «vivem» de ansiolíticos e outros comprimidos «milagrosos» do bem-estar e da boa disposição. Já vi também pessoas de 30 (mulheres, mas não só!) a ingerirem comprimidos à mão-cheia. Mas o que tem isto a ver com a saúde mental, perguntarão alguns de vós! Tem tudo a ver, pois... se essas pessoas não tomarem a «dose» possivelmente tornar-se-ão potenciais doentes mentais!

E com isto não se pense que doentes mentais são só aqueles que apresentam profundas deficiências mentais - doente mental pode ser um qualquer que de uma maneira ou de outra não consiga adaptar-se a determinados ambientes ou que não consiga suportar a pressão de certos empregos, o sufoco familiar ou da comunidade onde está (ou deveria estar) integrado.

A idade é outro factor de risco: a doença de Alzheimer alastra a passos largos e ainda se desconhece se a sua causa provém dos estilos de vida desadaptados que se leva hoje em dia nas sociedades ocidentais, se é em parte culpa da alimentação desajustada dos tempos modernos... a verdade é que é um dilema terrível que cada vez atinge mais pessoas e - inerentemente - mais famílias!

Porque - por falar em famílias - são elas que mais sofrem com a saúde (melhor, a falta dela) mental, porque geralmente os pacientes nem se apercebem do problema que têm. Pelo que me tem sido dado constatar, ter um doente mental em casa (nem que se fique pela designação de esquizofrénico) é das piores situações que podem atingir um núcleo familiar!





terça-feira, 7 de outubro de 2008

PRECAUÇÕES QUE DEVEMOS TOMAR PARA SOBREVIVER AO CENÁRIO DE CRISE QUE AÍ ESTÁ...

Em relação à crise financeira que «nasceu» de um momento para o outro, apanhando toda a gente (mesmo os grandes entendidos) «desprevenida», gostaria de chamar a atenção para algumas precauções que deveremos tomar, não querendo com isso contribuir para um clima de alarmismo - para isso temos pessoas «especializadas» na comunicação social e na política!

Como já todos nos apercebemos, as coisas hoje em dia mudam muito depressa e amanhã o mundo pode acordar com um cenário muito diferente - para pior - que o de hoje (e o de hoje já não é nada famoso)! Ou talvez não! Vamos ter que aprender a conviver com a incógnita nos próximos anos porque afinal descobrimos que isto anda tudo desorganizado - apesar de nos quererem fazer crer o contrário!

Sendo assim, sugiro algumas precauções da nossa parte - simples e anónimos cidadãos contribuintes - que passam por coisas muito básicas:
- convém ter algum dinheiro em casa e não deixar tudo no banco (sim, eu sei que alguns não têm em casa nem têm no banco!)
- convém andar sempre que possível com o depósito de combustível do automóvel cheio (o meu está na reserva neste momento!)
- convém ter sempre dinheiro nos telemóveis pré-pagos!
- convém verificar se é justificável ter certos seguros, certos depósitos a prazo ou outras aplicações financeiras.
- convém ter em casa alguns alimentos não perecíveis a breve prazo como: água engarrafada, leite, bolachas, papas variadas, conservas, arroz, esparguete, outras massas...

Parecem ser precauções para o caso de um terramoto, não é? Alguns já me estarão a atribuir certos adjectivos menos... adjectiváveis... mas (e continua a haver sempre um mas) eu sou o primeiro a congratular-me se me enganar... Porque há coisas que a desmoronar provocam mais estragos que um terramoto...


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

QUEM LEVOU A «MINHA» AMÁLIA?

Em Setembro de 1999 - poucos dias antes de Amália viajar - fiz um trabalho num Instituto que ficava mesmo ao lado da casa de Amália na Rua de S.Bento em Lisboa. Das traseiras via-se a varanda da casa de Amália... e não é que ela apareceu por lá durante breves momentos?

Tempo suficiente para lhe acenar - ao que ela respondeu - mas não para a fotografar! Mais sorte teve o papagaio dela: teve direito a fotografia (as fotos eram na altura em papel e eu tenho-as arrumadas em algum lado, um dia porei aqui!).

Voltaria a ouvir falar de Amália uns 15 dias depois pelos piores motivos. O dia 6 de Outubro de 1999 foi um dos dias mais tristes da minha vida: a Amália, a sua voz e a sua figura, funcionava - e funciona - como uma espécie de catapulta de ideias e energia para mim. Desde sempre que me lembro da minha avó paterna (Amélia de seu nome e bem vivinha na altura) cantar os fados e as canções de Amália com a mestria que só as avós poetisas sabem cantar. E mais um churrilho de quadras sairam da imaginação da minha avó Amélia nesse dia e nos dias seguintes... Com o desaparecimento de Amália foi parte da minha avó que também desapareceu...

Ouvir Amália é um êxtase para mim. Tenho dezenas de CDs dela, ouço-os frequentemente, e há algo que muita gente não sabe: muitos dos poemas cantados pela Amália são da autoria dela própria. Mas há uma canção que não consigo encontrar em CD mas que encontrei no youtube e que para mim é um hino, em especial na sua voz e nas circunstâncias em que foi cantado ao vivo:


Mais recentemente descobri um poema - Sem Razão (está a tocar num dos meus outros blogues) - que, apesar da simplicidade da letra, é a definiçao perfeita dos melhores momentos da minha vida. E tal como outros três ou quatro cantores, Amália moldou parte da minha vida e da minha maneira de ser! Agradeço-lhe por isso, onde quer que ela esteja, possivelmente é aquela estrelinha que esta noite brilha com mais intensidade que as outras...

sábado, 4 de outubro de 2008

DIA MUNDIAL DO ANIMAL - «Se eles falassem diriam o que lhes vai na alma... Sim, porque eles também têm alma!»

«Podem tirar a fotografia mas não deixo que mostrem a cara da criança na net... há por aí muitos pedófilos bovinos!»


«Estou ao lado de um vaso de loiça, mas eu não sou de loiça, eu sou de carne e pêlo... e preciso que me alimentem e me façam festinhas! E ainda por cima sou parecido com uma gatinha que desapareceu...»






«Temos cores e pontos de vista diferentes! Alguém tem alguma coisa com isso?»







«As saudades que tenho da minha dona dá-me para roer os chinelos que ela cá deixou!»

«Este pensa que pode fazer fotos para o IN-DISCRETO, o blog dele das indiscreções! Como é, meu, e os direitos de imagem? Já falei com o meu advogado canino, vamos pedir uma indemnização de uma tonelada de ossos para roer!»

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A ANÁLISE DA CRISE FINANCEIRA NOS EUA ...

Preocupadíssimo que estou com a crise financeira nos Estados Unidos - e que se estende já à Europa - resolvi isolar-me e analisar a fundo as razões da dita cuja crise... E para pensar nela (na crise) escolhi o lugar que - penso eu - é o mais apropriado para analisar estas coisas...

... Pois é, uma praia no princípio de Outubro... e comecei logo por encontrar uma Sereia (não se vê a cauda mas que tem, tem)... depois de duas escamas de conversa, ela voltou para o seu meio natural, o Mar... prometendo que regressaria um dia... (promessas!)

... Depois, passei pelo meio das gaivotas que, ao levantarem voo sobre mim, quase taparam o Sol...

... O bando que me sobrevoou foi espairecer lá para longe da linha da costa...

... Finalmente, e com o mergulho da Sereia, fiquei com uma praia só para mim... ou quase!!! É certo que não consegui analisar a crise financeira nos EUA e na Europa, muito menos encontrar soluções para a resolver, mas com cenários destes que se lixe a crise!!!