A propósito do Dia do Trabalhador convém lembrar que o conceito de trabalho alterou-se radicalmente nos últimos anos. Se os administradores e os directores das empresas - e até das instituições - pudessem substituíam todo o pessoal com mais de 40 anos por jovens de 20 anos... aos quais pagariam metade ou menos do que pagam aos mais velhos, e em vez de efectividade oferecer-lhes-iam contratos de 1, 3 ou 6 meses ou até sub-contratos através de empresas de trabalho temporário.
Aquilo de nos fazerem crer que «um emprego ou uma profissão já não são para toda a vida» acho que é um chavão que serve mais aos patrões e aos chefes... se uma pessoa gosta daquilo que faz por que não há-de fazê-lo durante toda a vida? E os médicos? Ao fim de uns anos tornam-se advogados? E vice-versa?
Um administrador de uma empresa de comunicação social confessou-me que o que lhe agrada é «ver malta jovem a passear-se nos corredores da empresa», acrescentando que «mesmo que produzam pouco também têm um custo baixo!». Sobre a necessidade de terem experiência e motivação, ele alegou «vão uns, vêm outros, isto tudo somado acaba por ser produtivo. E se não for, o público também não dá por isso!» (o tempo dirá se o público dá por isso ou não!!!). É com esta mentalidade que as empresas portuguesas se «propõem» competir com a Europa: nivelando os salários por baixo e fomentando a precariedade e a desmotivação...
Aquilo de nos fazerem crer que «um emprego ou uma profissão já não são para toda a vida» acho que é um chavão que serve mais aos patrões e aos chefes... se uma pessoa gosta daquilo que faz por que não há-de fazê-lo durante toda a vida? E os médicos? Ao fim de uns anos tornam-se advogados? E vice-versa?
Um administrador de uma empresa de comunicação social confessou-me que o que lhe agrada é «ver malta jovem a passear-se nos corredores da empresa», acrescentando que «mesmo que produzam pouco também têm um custo baixo!». Sobre a necessidade de terem experiência e motivação, ele alegou «vão uns, vêm outros, isto tudo somado acaba por ser produtivo. E se não for, o público também não dá por isso!» (o tempo dirá se o público dá por isso ou não!!!). É com esta mentalidade que as empresas portuguesas se «propõem» competir com a Europa: nivelando os salários por baixo e fomentando a precariedade e a desmotivação...
Não sou especialista em recursos humanos mas parece-me que o mais positivo para as empresas, para as pessoas e para a economia em geral seria criar uma relação entre as pessoas mais velhas (consequentemente mais experientes) , as quais tivessem motivação para acarinhar e integrar os mais novos. E que os mais velhos não olhassem para os mais novos como se estes lhes fossem roubar o lugar. Mas isto tudo passa em primeiro lugar pelas administrações, depois pelos directores de recursos humanos e finalmente pelos chefes e coordenadores. Acho que todos os intervenientes do mundo do trabalho teriam a ganhar com essa atitude!
Atenção: a leitura deste post tem que ser complementada com os excelentes comentários que estão a ser feitos no local próprio. Por isso, visitem os comentários para ficarem melhor informados. Obrigado!!!