domingo, 14 de outubro de 2007

REGRESSO AO PASSADO !!!

Entre Outubro de 1975 e Maio de 1976 escrevi um diário manuscrito que tem mais de mil páginas. Todos os dias, acho que não falhei nenhum... Tudo começou a 14 de Outubro de 75, faz hoje 32 anos! Oportunidade para recordar aquilo que eu pensava dos pais, das irmãs, dos avós, dos tios, dos primos, dos vizinhos, dos amigos, da escola, da sociedade, da quase Guerra Civil, do 25 de Novembro de 75, e tantas outras coisas. Aqui ficam pequenos excertos de alguns dos meus escritos:

Terça, 14.10.1975
«... Como a escola nunca mais começa, hoje passei a tarde a escrever e a ver televisão. A série «O Regador Mágico» foi extremamente cómica. Agora o meu pai arranjou uma parvoíce: anda a arranjar assinaturas para protestar contra o teatro pornográfico que deu ontem à noite ... e que nós nem chegámos a ver! ...»

Quinta, 16.10.1975
«... Afinal a Guiducha foi a Lisboa e nós também não fomos a Corroios. Mas eis que chega a minha tia Luísa, com a Maria Luísa e o neto... Os anos passam e as pessoas envelhecem...»

Sexta, 17.10.1975
«... Passei a tarde agarrado ao futebol e à música! Agora há uma canção muito gira: "L'étè Indien" de Joe Dassin ... A noite de cinema "A Vénus Loira" foi muito interessante e inspirou-me para escrever quem sabe se um livro com êxito...»

Terça, 21.10.1975
«... A noite estava fresca. A Lua, encoberta pelas nuvens, era um espectáculo fantástico. Um astro, que parecia mover-se, chamou-me a atenção. Pouco depois chegou o meu tio Armando, que se interessou também pelo Espaço, dando-me a ideia de que poderíamos os dois construir um telescópio... Neste momento são cerca de dez e quinze da noite. Deram há pouco a notícia que o ditador Franco morrera, mas logo vieram desmentir...»

Quinta, 23.10.1975
«... Tive mais uma decepção hoje: Vi na Crónica Feminina que a minha mãe comprou que afinal a personagem de Sherlock Holmes nunca existiu e que foi inventada por Sir Arthur Conan Doyle... Hoje passei a tarde a jogar às setas e a ouvir a canção «Índia», e não é que fiquei a saber que Gal Costa é uma mulher e não um homem, como eu pensava?...»

Sexta, 07.11.1975
«Há uma razão importante que me faz estar acordado a esta hora: terminou há pouco o frente a frente entre Mário Soares e Álvaro Cunhal na televisão, que durou mais de três horas. Aguardei pelo debate com mais interesse que por qualquer jogo grande de futebol... Achei muita piada quando o Soares tropeçou no estúdio e quando o Cunhal se pôs a dizer repetidamente "Olhe que não, Doutor, olhe que não!"...»

Este post é dedicado ao Tiago das Reflexões Exteriores e de O Nosso Universo pois dos jovens que eu conheço ele deve ser dos poucos que poderia fazer algo semelhante ao que ao fiz... Na altura eu tinha mais ou menos a idade que ele tem hoje. Espero que eu lhe possa servir de incentivo...

(O que farei com estes escritos, não sei! Talvez a descendência os aproveite para algo... nem que seja para acender a lareira daqui a uns anos... dá sempre jeito, papéis velhos são óptimos para atear o fogo!)


sábado, 13 de outubro de 2007

PRAXES ACADÉMICAS E OUTRAS COISAS ENDÉMICAS!

Nunca achei piada à maioria das praxes académicas que se praticam nas novas universidades, nos novos institutos ou noutras escolas, até primárias e secundárias! E não acho piada porque essas praxes não têm tradição, não têm qualquer fundamento, são estúpidas e nem sequer têm... piada! Há apenas o intuito de humilhar os recém-chegados às respectivas instituições de ensino!

Em Coimbra, sim! Lembro-me de professores meus que contavam histórias de praxes com tradição e algum nexo! Agora o que vemos aí pelas ruas de Lisboa - e outras cidades - e o que se sabe que se faz no interior das escolas é perfeitamente inócuo, completamente desnecessário, por vezes até criminoso! Por isso é que todos os anos há feridos físicos e psicológicos nesta palhaçada toda... muitas vezes com a tolerância por parte dos conselhos directivos das escolas.

No meu tempo de faculdade possibilitei que muitos caloiros escapassem às praxes, ajudando-os ou prevenindo-os - ainda hoje há quem me chame de padrinho! Deixei de o fazer quando uma caloira me insultou e me desancou por, segundo ela, por minha culpa ela não ter passado pelas «delícias» da praxe! Nunca mais «salvei» ninguém das praxes, tivessem elas piada ou fossem estupidificantes...


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

MERCENÁRIOS DA SAÚDE !!!


A maneira como já vi e como sei serem tratados alguns idosos - e não só! - nos nossos hospitais públicos já me fez pensar que o Estado - atenção, digo Estado, não Governo! - descobriu uma forma de reduzir o défice orçamental através da poupança das reformas que deixa de pagar àqueles que morrem «mais cedo»... Ainda não é uma constatação mas não me admiro que não o seja nos próximos anos!

É cruel dizer as coisas assim mas parece que em muitos hospitais públicos é isto que se passa! Ética às urtigas! Já nem se pode falar de ética: os médicos nestes hospitais são quase todos estrangeiros; os que são portugueses andam por ali enjoados por terem que trabalhar ao lado de profissionais que provavelmente tiraram a licenciatura em menos anos e sem terem que «marrar» tanto como eles. E, depois, muitos dos médicos portugueses nos hospitais públicos enquanto estão de serviço estão a pensar nos honorários que deixam de ganhar nas clínicas privadas onde também exercem funções.
Mas, passemos aos factos: o pai de um amigo meu, que tem cancro na próstata, tem-se deslocado ultimamente a um hospital público com o intuito de lhe aliviarem as dores. Pois bem, os tubos e a algália são-lhe mudados nos corredores das urgências, sem qualquer tipo de privacidade, e ainda ontem como o tubo estava difícil de entrar não tiveram nenhum problema em lhe fazer um furo no abdómen e introduzirem um tubo até à bexiga quando há outras soluções mais humanas e menos dolorosas. Isto tudo com o senhor perfeitamente consciente e no meio de toda a azáfama de uma urgência.

O pai de uma amiga minha estava internado num hospital público e faleceu estupidamente porque a médica que o assistia acabava o contrato nesse dia e andava de mau humor - é assim que se brinca com a vida das pessoas!!!

Há dias um familiar meu foi de ambulância para um hospital público quase paralisado dos membros. Além das muitas horas que esperou para ser atendido, quando chegou a vez do diagnóstico - apesar de ter feito análises, tac e outros exames - o médico de um país de leste disse que nem sabia o que lhe havia de receitar porque não sabia o que ela tinha. Acabou por aproveitar a sugestão de uma outra paciente que disse qualquer coisa do género: «eu também já tive uma coisa parecida e tomei não sei quê!»... Bom, para isto não precisávamos de médicos!

Outra situação teve a ver também com outro familiar meu que foi de urgência numa ambulância com a tensão muito elevada e com carta da médica do Centro de Saúde. Mas como o médico croata que estava na triagem não soube ler a carta - até o admitiu! - atribuiu-lhe a senha mais demorada e nessas muitas horas de espera muitas outras complicações surgiram. Foi finalmente atendido por uma equipa de médicos super simpáticos, todos estrangeiros, mas que não lhe receitaram nada!

É verdade que muita coisa melhorou nos hospitais públicos nos últimos anos, sem dúvida, especialmente a nível administrativo. Mas outras coisas há que poderiam ser facilmente melhoradas e não são: como é o caso de chamarem as pessoas pelo micro, quantas vezes não se percebe o nome porque quem está ao microfone ou não é português ou não tem boa dicção. Isto resolvia-se com números, o que até podia permitir que os pacientes esperassem nos seus carros em vez de se aglomerarem nas salas de espera sem quaisquer condições.

Com isto não tenho nada contra os profissionais de saúde estrangeiros que vêm para Portugal! Se forem competentes, tudo bem! Mas que alguns são apenas «mercenários da saúde», isso são! Não por culpa deles mas muito por culpa de um sistema politico/profissional que impediu que se formassem médicos suficientes nas nossas universidades para fazer face ao envelhecimento da população e às carências das pessoas em termos de saúde!

Mas muitos médicos portugueses que estão agora nos 50 anos também deixam muito a desejar: alguns são daqueles que entraram em Medicina logo a seguir ao 25 de Abril quando quase não havia controle... e eles aí estão exercendo uma actividade para a qual se calhar não tinham vocação... Infelizmente conheço alguns!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Pais inconscientes ou deliberadamente negligentes!

Não, não é engano! Era exactamente esta a «imagem» que eu queria postar! Porquê? Já vão perceber umas linhas mais à frente!


Vou passar a contar-vos o porquê desta foto negra: este Sábado um amigo meu telefonou-me ofegante: «Eh, pá, anda aqui à minha rua e traz a máquina fotográfica! Houve um acidente enorme mesmo aqui à frente do meu prédio, uma mota chocou com um jipe, o puto é capaz de se safar, agora o adulto não me parece! A estrada está cortada e tudo... Talvez consigas meter as fotos nalgum jornal...»

Apesar do «entusiasmo» do meu amigo, e de eu estar ali perto, não correspondi ao apelo dele e não fui... nem ver o acidente, muito menos fotografá-lo! No dia seguinte soube que o «puto» era o Breno, um miúdo de 11 anos que eu conhecia, e o adulto era o pai dele. Iam os dois de mota - rezam as crónicas que em excesso de velocidade! - e chocaram contra um jipe, tendo a mota, inclusive, ido parar a várias dezenas de metros do acidente.

Mas... os prognósticos estavam errados: quem acabou por ser a vítima mortal foi o Breno, e não o pai! O Breno era brasileiro e a avó - que acabara de chegar do outro lado do Atlântico - já não o viu... Acidentes acontecem, claro, mas quantos podiam ser evitados ou pelo menos atenuados!

Parece estar na moda os pais atentarem contra a vida dos filhos! Uns por acidente mas outros por pura deliberação ou negligência grosseira: um pai matou o filho no primeiro dia de caça, a Sara (de 2 anos) foi - ao que consta - morta a pontapé pela mãe... e agora o Breno nunca mais vai brincar com os amigos porque o pai foi inconsciente... e isto só para falar nos casos mais recentes! haverá muitos outros que não me ocorrem mas que vocês se lembrarão com certeza!

É questão para dizer: filhos, ponham-se a salvo dos pais... pelo menos de alguns tipos de «pais»!

domingo, 7 de outubro de 2007

TENHO QUE VIRAR A MINHA VIDA DE PERNAS PRÓ AR!



Já estou como o Ricardo Azevedo:
tenho que virar a minha vida de pernas pró ar...
Para que não fique como um barco
virado ao contrário na areia...
sem maré cheia...


sábado, 6 de outubro de 2007

NOS 15 ANOS DA TV PRIVADA EM PORTUGAL ...

... A SIC TRANSFORMOU-SE
NUMA TELEVISÃO
DE CONVERSA FIADA (durante o dia)
E DE TELENOVELAS (à noite)


Ao entregar a SIC a alguém que se deslumbrou com o poder - recorde-se que Francisco Penim (na foto com Fátima Lopes hoje na «Parada da SIC») terminou o seu casamento «perfeito» com a jornalista Clara de Sousa poucos dias depois de tomar posse como Director de Programas da SIC - Pinto Balsemão viu a sua menina dos olhos reduzir-se a uma televisão de conversa fiada e de telenovelas... salva-se a SIC Notícias, o Online da SIC e e um ou outro programa nas SIC´s temáticas!

A SIC arrancou às 16.30 h do dia 6 de Outubro de 1992, inaugurando a era das estações privadas de televisão em Portugal. Muita coisa mudou no audiovisual desde esse momento com fortes influências, inclusive, na sociedade e na cultura portuguesas, mas o verdadeiro «arranque» do canal de Carnaxide deu-se com a «Chuva de Estrelas» de Catarina Furtado, «Casos de Polícia» de Carlos Narciso e «Ponto de Encontro» de Henrique Mendes, todos em 1994. Outros programas versáteis e apelativos - quer se gostasse ou não - como «Big Show SIC» ou «Surprise Show» contribuíram para que a SIC destronasse a velhinha e «copiona» RTP (nessa altura a RTP copiava os programas da SIC com resultados desastrosos) e guindasse no final dos anos 90 à liderança de audiências que chegaram a rondar os 50% de telespectadores.

Essa ascensão foi conseguida em grande parte por os responsáveis da SIC não olharem a meios para atingir os fins: a contra-programação tornou-se uma arma terrível nas mãos de Emídio Rangel (arma que virar-se-ia depois contra ele próprio), não havendo certezas de que quando se começava a ver um programa ele chegasse ao fim, inclusive noticiários; os programas atrasavam-se na grelha muitas vezes mais de 2 horas, era impossível acompanhar as alterações de última hora e se alguém queria gravar um filme ou outro programa o melhor era esquecer...

Na minha opinião, os telespectadores começaram a ficar fartos de tanta falta de respeito e à primeira hipótese de alternativa - Big Brother na TVI - mudaram-se de armas e bagagens para outra estação televisiva: em poucos anos a SIC desceu dos 50% de audiência para pouco mais de 20%.

Com o pânico instalado começaram as «chicotadas psicológicas» e - para mim o maior erro da SIC - o afastamento daqueles que tinham dado muito, ou quase tudo, para que a SIC fosse uma estação dinâmica, moderna e de referência: os melhores jornalistas da fundação da estação saíram quase todos, Catarina Furtado, João Baião, Guilherme Leite e Nuno Santos mudaram-se para a concorrência, Jorge Gabriel foi despedido na altura e Sílvia Alberto mais recentemente. Aliás, afastar as pessoas que vestem a camisola é uma das características das empresas de Balsemão, não se sabe bem porquê...

Há dois anos, Manuel Fonseca, o homem do cinema (e no fundo da programação) desde o início da SIC, foi compulsivamente afastado para dar lugar a Francisco Penim, o qual não só não recuperou um único ponto percentual nas audiências, como tem vindo a perder espaço televisivo. Conseguiu acabar definitivamente com Herman José passando-lhe o «Herman SIC» para altas horas da madrugada (onde não há audiências que resistam!) e propondo-lhe um programa de humor (Hora H), quando Herman é neste momento um profissional mais das entrevistas do que de humor propriamente dito - já que entretanto aparecerem novos valores nesta área!

É num ambiente de crise que a SIC festeja os seus 15 anos de emissões. E se muito lhe temos a agradecer por ter revolucionado a televisão em Portugal, neste momento é um canal perfeitamente dispensável, onde faltam a surpresa, a imaginação, a versatilidade e a diversidade!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

HISTÓRIAS DE REIS NESTA REPÚBLICA MONÁRQUICA!

A vez em que os meus (futuros) genes estiveram mais próximos da Realeza: o meu bisavô paterno (à esq.) era o carregador de armas nas célebres caçadas do Rei D. Carlos I

Adoro histórias de Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas! E nem é preciso que tenham final feliz! Até pode haver uma Princesa presa na torre de um qualquer castelo ou um fidalgo encarcerado nas masmorras de uma fortaleza de pedra. Do que eu gosto mesmo é de castelos encantados no alto de um penhasco com fossos cheios de crocodilos à volta. E a porta de abater, cheia de correntes ruidosas! Fantástico! Sublime!!!

Tenho a certeza que na minha reencarnação na Idade Média vivi no meio da realeza, rodeado de reis, rainhas, princesas, aias, vassalos e cavaleiros. Até parece que estou vendo essas imagens: correndo pelos corredores de pedra assombrados e disparando flechas pelas frestas do alto da torre de menagem... Calma, disparando flechas, sim, mas só para matar moscas, pois já naquela altura eu era pelos direitos humanos!

Bom, mas hoje é dia de falar de República e não de Monarquia! Portugal tem 16 anos de uma I República em que ninguém se entendeu, 48 anos de uma II República em que só alguns se entenderam, e agora já vai em 33 anos de uma III República em que não só ninguém se entende como não sabemos onde isto vai parar: a agricultura por um canudo, a ruralidade banida dos dicionários, a desertificação do interior do país, a entrada de milhões de estrangeiros, centros comerciais a crescerem como cogumelos em dia de chuva, desemprego a aumentar a estatísticas vistas... e outras coisas do género!!!

Entretanto, queria comunicar aos meus leitores / comentadores em primeiríssima mão que a minha humilde pessoa foi convidada para 1.º Ministro do Principado da Pontinha, o tal forte (Forte de São José) que fica numa pequena ilha na ilha da Madeira e que já requereu a sua independência junto da ONU. Só ainda não aceitei porque o território é vasto (178 m2) e a população numerosa (4 pessoas), e não sei se estou preparado para assumir tão vastas responsabilidades...

Nota: no dia 5 de Outubro comemoram-se 97 anos da implantação da República em Portugal.


terça-feira, 2 de outubro de 2007


Corro para ti voando

Na suave brisa do vento,
Chegarei aí sussurrando
Os sons do pensamento!

Corro para ti voando
Nas cordas de um violino,
Uns acordes ensaiando
Até chegar ao destino!

Corro para ti voando
Pelo planeta dos sentidos,
No caminho vou deixando
Uns segredos escondidos!

Corro para ti voando
Pois já sei onde tu vais,
Pelo mar vou navegando
Até ancorar no teu cais!

Corro para ti voando
Pela estrada infinita,
Enquanto vou pensando
Em como tu és bonita!

Hoje ando na correria outra vez... como se vê!!!
Mais um «tesourinho» que (re)encontrei
no fundo da gaveta e na gaveta do fundo...

CHAMAVA-SE NÉNÉ... E NUNCA MAIS A VI ATÉ!!!

Não, não se chamava Nini nem dançava para mim, como dizia a canção do Paulo de Carvalho! Chamava-se Néné e descobri que faz hoje 30 anos que não a vejo... isto depois de andar a vasculhar nos meus escritos do século passado...

A Néné andava na mesma escola que eu, no Pragal, e vivia em Almada, no n.º 1 da Rua Infanta D. Beatriz. Como não tenho nenhuma fotografia dela, direi que a Néné era baixa, magra, tinha o cabelo preto, curto, no final do ano lectivo cortado à «Malvina» da telenovela Gabriela - que estreou na RTP na Primavera de 1977. Foi no dia 1 de Outubro desse ano que vi pela última vez a Néné, na Academia Almadense, num filme de que eu não me lembro o título!

Três ou quatros anos depois convidei-a por correio (sim, na altura escrevia-se cartas!) para a minha festa de anos, mas foi a mãe dela que me telefonou a dizer que ela não podia ir. Alguns anos mais tarde soube pela sua melhor amiga - a Manela, entretanto professora e directora de turma da minha irmã mais nova - que a Néné tinha ido para França e que nunca mais dera sinal de si - também perdi o rasto à Manela e parece que definitivamente à Néné...

Bom, se por mero acaso alguém souber do seu paradeiro agradeço que me informe... É que eu tenho um disco de vinyl para lhe devolver... Com 30 anos de atraso!!!

E vocês, não há ninguém que nunca mais tenham visto desde os tempos da escola e que gostariam de encontrar?


segunda-feira, 1 de outubro de 2007


Tenho que confessar:

Estou apaixonado por ela!
Não posso passar sem ela!
Todos os dias a consumo...
várias vezes ao dia...
de diferentes maneiras,
de diversos estilos,
nos mais diversos locais,
no carro, em casa, na rua...
estando só, com uma pessoa
ou com muita gente...
.......................

... Hei, o que pensam que é???
Não, não é nada disso que vocês
estão a pensar...


É sim... MÚSICA!!!

Porque hoje é o
DIA MUNDIAL DA MÚSICA!


Hoje e sempre, aliás!!!