A maneira como já vi e como sei serem tratados alguns idosos - e não só! - nos nossos hospitais públicos já me fez pensar que o Estado - atenção, digo Estado, não Governo! - descobriu uma forma de reduzir o défice orçamental através da poupança das reformas que deixa de pagar àqueles que morrem «mais cedo»... Ainda não é uma constatação mas não me admiro que não o seja nos próximos anos!
É cruel dizer as coisas assim mas parece que em muitos hospitais públicos é isto que se passa! Ética às urtigas! Já nem se pode falar de ética: os médicos nestes hospitais são quase todos estrangeiros; os que são portugueses andam por ali enjoados por terem que trabalhar ao lado de profissionais que provavelmente tiraram a licenciatura em menos anos e sem terem que «marrar» tanto como eles. E, depois, muitos dos médicos portugueses nos hospitais públicos enquanto estão de serviço estão a pensar nos honorários que deixam de ganhar nas clínicas privadas onde também exercem funções.
Mas, passemos aos factos: o pai de um amigo meu, que tem cancro na próstata, tem-se deslocado ultimamente a um hospital público com o intuito de lhe aliviarem as dores. Pois bem, os tubos e a algália são-lhe mudados nos corredores das urgências, sem qualquer tipo de privacidade, e ainda ontem como o tubo estava difícil de entrar não tiveram nenhum problema em lhe fazer um furo no abdómen e introduzirem um tubo até à bexiga quando há outras soluções mais humanas e menos dolorosas. Isto tudo com o senhor perfeitamente consciente e no meio de toda a azáfama de uma urgência.
O pai de uma amiga minha estava internado num hospital público e faleceu estupidamente porque a médica que o assistia acabava o contrato nesse dia e andava de mau humor - é assim que se brinca com a vida das pessoas!!!
Há dias um familiar meu foi de ambulância para um hospital público quase paralisado dos membros. Além das muitas horas que esperou para ser atendido, quando chegou a vez do diagnóstico - apesar de ter feito análises, tac e outros exames - o médico de um país de leste disse que nem sabia o que lhe havia de receitar porque não sabia o que ela tinha. Acabou por aproveitar a sugestão de uma outra paciente que disse qualquer coisa do género: «eu também já tive uma coisa parecida e tomei não sei quê!»... Bom, para isto não precisávamos de médicos!
Outra situação teve a ver também com outro familiar meu que foi de urgência numa ambulância com a tensão muito elevada e com carta da médica do Centro de Saúde. Mas como o médico croata que estava na triagem não soube ler a carta - até o admitiu! - atribuiu-lhe a senha mais demorada e nessas muitas horas de espera muitas outras complicações surgiram. Foi finalmente atendido por uma equipa de médicos super simpáticos, todos estrangeiros, mas que não lhe receitaram nada!
É verdade que muita coisa melhorou nos hospitais públicos nos últimos anos, sem dúvida, especialmente a nível administrativo. Mas outras coisas há que poderiam ser facilmente melhoradas e não são: como é o caso de chamarem as pessoas pelo micro, quantas vezes não se percebe o nome porque quem está ao microfone ou não é português ou não tem boa dicção. Isto resolvia-se com números, o que até podia permitir que os pacientes esperassem nos seus carros em vez de se aglomerarem nas salas de espera sem quaisquer condições.
Com isto não tenho nada contra os profissionais de saúde estrangeiros que vêm para Portugal! Se forem competentes, tudo bem! Mas que alguns são apenas «mercenários da saúde», isso são! Não por culpa deles mas muito por culpa de um sistema politico/profissional que impediu que se formassem médicos suficientes nas nossas universidades para fazer face ao envelhecimento da população e às carências das pessoas em termos de saúde!
Mas muitos médicos portugueses que estão agora nos 50 anos também deixam muito a desejar: alguns são daqueles que entraram em Medicina logo a seguir ao 25 de Abril quando quase não havia controle... e eles aí estão exercendo uma actividade para a qual se calhar não tinham vocação... Infelizmente conheço alguns!!!
É cruel dizer as coisas assim mas parece que em muitos hospitais públicos é isto que se passa! Ética às urtigas! Já nem se pode falar de ética: os médicos nestes hospitais são quase todos estrangeiros; os que são portugueses andam por ali enjoados por terem que trabalhar ao lado de profissionais que provavelmente tiraram a licenciatura em menos anos e sem terem que «marrar» tanto como eles. E, depois, muitos dos médicos portugueses nos hospitais públicos enquanto estão de serviço estão a pensar nos honorários que deixam de ganhar nas clínicas privadas onde também exercem funções.
Mas, passemos aos factos: o pai de um amigo meu, que tem cancro na próstata, tem-se deslocado ultimamente a um hospital público com o intuito de lhe aliviarem as dores. Pois bem, os tubos e a algália são-lhe mudados nos corredores das urgências, sem qualquer tipo de privacidade, e ainda ontem como o tubo estava difícil de entrar não tiveram nenhum problema em lhe fazer um furo no abdómen e introduzirem um tubo até à bexiga quando há outras soluções mais humanas e menos dolorosas. Isto tudo com o senhor perfeitamente consciente e no meio de toda a azáfama de uma urgência.
O pai de uma amiga minha estava internado num hospital público e faleceu estupidamente porque a médica que o assistia acabava o contrato nesse dia e andava de mau humor - é assim que se brinca com a vida das pessoas!!!
Há dias um familiar meu foi de ambulância para um hospital público quase paralisado dos membros. Além das muitas horas que esperou para ser atendido, quando chegou a vez do diagnóstico - apesar de ter feito análises, tac e outros exames - o médico de um país de leste disse que nem sabia o que lhe havia de receitar porque não sabia o que ela tinha. Acabou por aproveitar a sugestão de uma outra paciente que disse qualquer coisa do género: «eu também já tive uma coisa parecida e tomei não sei quê!»... Bom, para isto não precisávamos de médicos!
Outra situação teve a ver também com outro familiar meu que foi de urgência numa ambulância com a tensão muito elevada e com carta da médica do Centro de Saúde. Mas como o médico croata que estava na triagem não soube ler a carta - até o admitiu! - atribuiu-lhe a senha mais demorada e nessas muitas horas de espera muitas outras complicações surgiram. Foi finalmente atendido por uma equipa de médicos super simpáticos, todos estrangeiros, mas que não lhe receitaram nada!
É verdade que muita coisa melhorou nos hospitais públicos nos últimos anos, sem dúvida, especialmente a nível administrativo. Mas outras coisas há que poderiam ser facilmente melhoradas e não são: como é o caso de chamarem as pessoas pelo micro, quantas vezes não se percebe o nome porque quem está ao microfone ou não é português ou não tem boa dicção. Isto resolvia-se com números, o que até podia permitir que os pacientes esperassem nos seus carros em vez de se aglomerarem nas salas de espera sem quaisquer condições.
Com isto não tenho nada contra os profissionais de saúde estrangeiros que vêm para Portugal! Se forem competentes, tudo bem! Mas que alguns são apenas «mercenários da saúde», isso são! Não por culpa deles mas muito por culpa de um sistema politico/profissional que impediu que se formassem médicos suficientes nas nossas universidades para fazer face ao envelhecimento da população e às carências das pessoas em termos de saúde!
Mas muitos médicos portugueses que estão agora nos 50 anos também deixam muito a desejar: alguns são daqueles que entraram em Medicina logo a seguir ao 25 de Abril quando quase não havia controle... e eles aí estão exercendo uma actividade para a qual se calhar não tinham vocação... Infelizmente conheço alguns!!!
43 comentários:
Penso que todos nós temos histórias incríveis que se vão escrevendo pelas salas de espera e urgências dos hospitais... Deves estar lembrado de algumas que comentei contigo. Desde aquela situação de ser eu a sugerir a um médico estrangeiro a medicação a dar à minha filha. Àquela outra situação de estar sete horas sem informação acerca da minha mãe que tinha dado entrada na urgência numa situação de inconsciência... e tanto mais...
Gostei deste teu post, em jeito de indignação.
Beijos!
É uma vergonha o que passa a todos os níveis na saúde pública, porque quem tem dinheiro vai para os luxuosos hospitais privados e tem acesso a cuidados topo de gama...
Até já algumas cozinhas encerradas por falta de condições, afinal onde estamos?
Acredito que quase todos os portugueses teriam algo a narrar com coisas que lhe aconteceram, nos hospitais.
Felicidades.
Manuel
"...não tiveram nenhum problema em lhe fazer um furo no abdómen e introduzirem um tubo até à bexiga quando há outras soluções mais humanas e menos dolorosas. Isto tudo com o senhor perfeitamente consciente e no meio de toda a azáfama de uma urgência.
"
é inacreditável...
todas as outras situações que relatas são tb medonhas ...
sinceramente não sei onde isto irá parar ... julgo que só muda mesmo com uma revolução a sério ...
beijos
Hi!!! Eu nem conto o que me aconteceu a mim num serviço de urgência!!! Ele há cada uma... Batemos no fundo!
Um abraço
Bolas, que isso está mau...
Tenho uma encomenda para levantares no meu blogue. Último post de hoje .
Um beijinho
Curiosamente, o meu último post também é sobre a saúde em Portugal. Infelizmente tenho passado muito do meu tempo a acompanhar doentes em hospitais, com doenças graves, internamentos, exames e acho que podia escrever um livro sobre o que ali se vê e ouve. E todo aquele que não souber exigir ou que não esteja acompanhado de quem o faça por ele só pode esperar o pior, salvo muito honrosas excepções.
Beijinhos
Tenho uma exemplo a dar:
A minha avó paterna sofre de Arritmia (o coração estar muito acelarado e depois, momentos passados, muito lento), de mês a mês, mais ou menos. Há dois dias esteve deitada quase todo o dia por causa disto. Ontem, por impossibilidade dos filhos a levarem, foi sem dizer nada a ninguém ao centro de Saúde que fica a cerca de um quilómetro da sua casa, para apanhar uma vacina (e ainda não estava muito bem da arritmia). Quando lá chegou, eram 11 horas. Disseram-lhe que já não podia ser atendida, pois as senhas já tinham acabado. mas as regras mandavam que apenas depois das 11 e meia as senhas fossem retiradas! Bem... acabou por voltar de novo a pé, e amanhã terá de ir (mas pelos vistos destea vez terá boleia).
Fez-me impressão ouvir esta história, principalmente quando ouvi da oca dela "Foi um sacrifico que fiz...".
:(
Essa história do orifício no abdómen é qualquer coisa digna de um filme de terror.
Mas deixo aqui o meu testemunho, e não me parece que seja pelos meus lindos olhos: felizmente, muito felizmente mesmo, poucas vezes tive que recorrer às urgências de um hospital público, mas quando aconteceu, comigo tudo se passou maravilhosamente.
Porquê?
Porque eu subverto o sistema todo.
Sempre e em qualquer lado, quando as coisas não são feitas como deve ser.
Ai, é? Ai é assim? Então vão ver:
1º Triagem? Que é isso? Nem por lá passo.
Pespego com o doente em causa, ou eu mesma numa cadeira de rodas.
E depois, com licença: passo pelo segurança sem que ele tenha tempo de dizer ai,entro por ali dentro para o gabinete onde vejo os médicos sentados repimpadamente à conversa e pergunto com um ar cândido: Desculpem incomodar, algum dos senhores está de serviço?
Ficam tão encavacados que até se pôem em sentido.
À pergunta, inscreveu-se, respondo com o mesmo ar inocente: Ai, é preciso? Não sabia.
Ah, pois é. Sem estar inscrito não podemos fazer nada.
Ok, digo eu com um ar despachado, então vão vendo o doente, enquanto o vou inscrever. E baldo-me para ir fazer a inscrição deixando-lhes a batata quente nas mãos.
Chego ao guichet da inscrição e perguntam-me: Então e o doente está onde? Ah, já lá está dentro com o médico, portanto preciso que mande a ficha depressa.
Ficam tão baralhados, que corre tudo direitinho.
E mais uma dica: Nunca tratar os médicos por Sr.Dr. isto, Sr, Dr. aquilo, com um ar subserviente. É o senhor isto, o senhor aquilo. Os tipos, como têm a mania que são Deuses, ficam danados, e a coisa funciona.
Há tempos, um amigo meu telefonou-me ( sou uma espécie de SOS, qdo mete médicos)muito aflito, porque tinha levado a filha para S.José, em braços com suspeita de uma meningite. Isto, há 6 horas, e nin guém lhe dizia nada. Meti-me no carro, fui lá ter, entrei por ali dentro sem dizer nada a ninguém, com ele atrás de mim muito assustado, e minutos depois, estava ao pé da filha.
Deus nos livre de ir lá parar, mas indo, temos que lidar com eles, de igual para igual, senão estamos...lixados.
Ah, e de preferência não deixar lá o doente sózinho com eles, senão enganam-se e em vez de tratarem a unha encravada, amputam mesmo o pé.
E não é negligência médica.Foi uma distracção.
Afinal, errare humanus est, certo?
Fez 8 dias no domingo que fui parar ao hospital de S. José com uma Gastrite.... O tempo de espera entre a triagem e ser consultada foi pouco. A médica, Russa foi uma maravilha, logo fui injectada com medicamento para as náuseas. Fiz analises etc...
Esperei foi imenso na sala de espera pelo resultado das mesmas.
Para mim os médicos estrangeiros podem ser uma mais valia.
Beijinhos
BF
ola tio alexandre..
espero qe esteja tudo bem contigo..
a minha ausencia tem sido bastante, mas..
um beijinho grande..
da Sobrinha
É o que eu digo: a saúde e a educação que são a base essencial de um país está doente...então, vai começar a espalhar-se pelos outros sectores. Pena, que na política vai tocar em último!
Nos hospitais públicos safam-se os ciganos e os cabo-verdianos pq andam c uma navalha de mola no bolso e ameaçam, são logo atendidos e nem pensar em morrer no hospital.
Portugal é um caso exemplar de desumanidade de kem tem o poder contra os plebeus passivos, seja na saúde, na «educação», na justiça, nos impostos. Isto não é para brincadeiras, cuidem-se, qd chegar a vossa vez, se não forem ricos, vão jazer desprezados num hospital público e, se estiverem a morrer, mandam-vos para casa p não constarem da estatística de mortes no hospital - que fica muito feio ao administrador...
Ando a induzir todos em erro. Funciono ao contrário ... o último é o que está em baixo... não o ultimo a ser editado. Já disse que deve ter sido das cataratas que lá pus, ando a meter água !
Beijo
Longe de mim dizer que não tens nenhuma razão. Tens sim!
Mas também existe muito do reverso da medalha, felizmente. E é a esses que voto toda a minha admiração e gratidão.
É uma área que conheço bem. É preciso ter-se sorte, não há dúvida.
Beijos.
Boa noite Alex, meu anjo,
Como é bem verdade o que falas, nem calculas como sei bem o que isso é, e dos dois lados, pois nestes últimos tempos, durante minha ausência, fui parar algumas vezes ao hospital, e eis que fui atendido umas vezes por profissionais de saúde que como dizes mais pareciam mercenários, ´das 4 vezes mais urgentes que lá estive duas fui atendido como se fosse um cão sarnento, e largado num canto, tendo sido esquecido mesmo e só mesmo porque ainda tinha algumas forças consegui arrastar-me até ao lugar onde estavam os mesmos na mais bela cavaqueira e ndessas 2 vezes nunca soube ao certo o que tinha, mesmo após vários exames, das outras enfim, nem vale a pena esticar-me por aqui, pois é triste ver como somos tratados neste nosso sistema de saúde que peca em quase ou mesmo tudo. E se sei este lado sei também o lado de alguns profissionais, pois meu cunhado é enfermeiro num hospital público e assiste diáriamente a cada cena que nem num filme de quase terror se veria, enfim é pena que neste país tudo esteja cada vez pior em vez de melhorar e o pior é que se assim continuar a tendencia não é para melhorar muito pelo contrário. Enfim Deus nos valha a todos.
Vim, meu anjo também agradecer-te a tua visita e também dizer-te o meu obrigado por tomares esta viagem como tua.
Beijos em teu coração meu bom amigo.
Nos nossos hospitais infelizmente tem que se dar largas À nossa "ratice" para conseguir que o doente que lá levamos não fique sózinho à mercê dos esquecimentos e trocas de diagnósticos, que também acontecem. Tem que se falar alto e, ser determinado.
Infelizmente é o País que temos mas que temos de combater com todas as "armas" que conseguirmos arranjar.
Se não "tratarem" de nós teremos nós que os "tratar" a eles.
Beijinhos
Olha nem sei que te diga....tal é a irritação que este tema me provoca!
Em primeiro lugar deixa que discorde de ti quando dizes que é o Estado e não o Governo, acho que são os dois sendo que as medidas que o governo tem tomado em relação á saúde são inacreditáveis. Onde tenho sentido mais isso é em relação á saude das crianças. A quantidade de comparticipações em medicamentos diminuiu drasticamente. As condições da única urgência pediátrica no norte (a do hospital de S. João) são miseráveis e as obras nunca mais são feitas...enfim uma tristeza.
Neste país só se safa quem tem acesso a saúde privada.
Beijinho e um bom dia :)
Infelizmente a realidade é mesmo esta... :(
Beijito.
Só de passar perto de um hospital público eu até fico doente.
Vai muito mal o nosso sistema de saúde, e com nítida tendência para piorar.
Da maneira como isto vai, o melhor será começar a ser obrigatório, logo no jardim escola, o ensino obrigatório de línguas, principalmente do Espanhol.
é verdade que há muito maus médicos e que a dificuldade de entendimento linguístico entre doente/médico ainda agrava mais a situação.
Muitos deles acabaram o curso com 10 e aterraram aqui de para quedas para estagiarem. Também não vale a pena aprenderem Português porque, acabando o estágio, vão-se embora.
E desde as inscrições, passando pelas urgências e acabando nas cozinhas.... tudo vai mal.
Quem não morre do mal....morre da cura.
E fica bem cara a mensalidade que pago pelo seguro de saúde. Só espero que não venha a ser necessário testá-lo tão cedo!
boa semana
...faço das minha as palavras da papoila. os médicos estrangeiros que me atenderam nas urg. sempre foram impecáveis, muito melhores na relação humana, medico/paciente. os portugueses sempre me despacharam. uma vez com dor de dente uma medica portuguesa no são josé mandou-me voltar para casa pq o ministério não lhe pagava para atender pessoas que se esqueciam dos cartões de utente (apesar de eu ter o meu passaporte com visto de estudante e na base de dados constar o meu registo...) e se eu tinha um abcesso, que me dirigisse a um consultório. Apareceu um médico espanhol que não só me medicou como andou o hospital inteiro para ver se alguém me fazia uma radiogrf. o que não era obrigado a fazer. Concluindo, não são os estrangeiros que fazem do serviço de saúde uma porcaria, nem os portugueses. É o sistema. E se um med. estrangeiro não se importa de ganhar menos e ter trabalho, porque se calhar na terra dele não tem, os portugueses preferem as clínicas privadas que é onde ganham realmente.e com razão os que ficam, são os que frustrados e desiludidos e claro quem paga é o doente. há competentes e incompetentes independentem. das nacionalidade.
Olho, releio, medito, e continuo sem conseguir comentar. Porque um dia senti-o demasiado na pele, o suficiente para ficar com um trauma ao nosso sistema de saúde e mais do que nunca sei que errei ao optar por deixar de ter dupla nacionalidade que me teria facilitado tanto as coisas. Quando já se teve oportunidade para comparar, dói mais ver como isto por cá ganhou contornos quase catastróficos. As pessoas têm pavor de ficar doentes. Os idosos de ser atirados para os hospitais quando merecem acabar com alguma dignidade. E em Portugal,só mesmo com dinheiro.
Por muitos prostestos que façamos, por muitas cartas de desculpas que recebemos a mudança nem de longe se visualiza.
Ainda não há muito fui visitar uma amiga (com setentas e tais), com graves problemas cardíacos que esteve mais duma semana (até a mandarem para Lisboa) em maca num corredor dos três que vi cheios de outras macas... com outros doentes. No Hospital de Portimão.
Pergunto: É isto, um país?
Quanto ao meu livro, obrigado pelo seu interesse. No princípio da próxima vou fazê-los seguir e dar-lhe-ei os promenores.
Um abraço
Ol�
textos que d�o para pensar...
um abra�o
brisa de palvras
Infelizmente o panorana sa Saude em Portugal ainda deixa mto a desejar,,,eu ando lá pelo meio e tb vejo coisas que uiiii até me arrepio toda :/ Talvez se houvesse como dizes, n parte de formação, um maior apoio tlvz a realidade hj fosse diferente :( hj existem pelo menos 7 faculdades de medicina...qdo entrei eram so 5 e daí a pessoa na 6ª opçao (ou se n se quisesse sair da cidade, seriam mais opçoes) se visse obrigada a escolher cursos que se assemelhassem q é de todo impossível! AS médias altas, consequência das poucas vagas e e de poucas instituições de ensino levam mtas vezes a que se importe do estrangeiro independente da qualidade.... :( há mto trabalho a fazer ainda...
bom fds ****
Infelizmente tb eu ja fui vitima de uma morte de um familiar muito proximo por negligencia não por velhice mas pk tinha 30 anos acho que a má saude que se pratica no nosso pais não diz apenas e so respeito aos idosos que merecem td o nosso respeito, infelizmente e cm tu frizas um ds medicos que estava de serviço nessa noite e o responsavel por td o que aconteceu ja era medico muito antes do 25 abril, portanto ja mais te tiraria a razão.
Acho que á muita coisa tem de mudar mas...
Beijinhos
Bom fim semana
OLha, Amigo Alexandre, é a realidade que temos de verdadeiro atentado aos Direitos Humanos e de menosprezo pela vida das pessoas, que são PESSOAS.
O direito à saúde e ao bem-estar emocional e físico de todos, deveriam ser encarados com seriedade e autêntica dedicação.
Sabes, brilhante Alexandre, nos países que tudo fazem neste âmbito, os médicos abrem as portas dos hospitais e são os últimos a sair. Abrem as portas das clínicas, administram a medicação no momento e vão a casa dos doentes que apelam por eles aflitivamente. Já viste o que seria isto no nosso país? Os Senhores "detentores da saúde" seriam capazes de fazer isto? As instituições médicas aceitariam e disponibilizar-se-iam? Os governantes seriam capazes de conceberem medidas assim?
Olha, valoroso Alexandre, penso que não. Não vejo ninguém capaz de assumir uma conduta coerente e válida no domínio da saúde.
Há vaidade, orgulho, incompetência, menosprezo pelos doentes, um papel pretensiosamente assumido inválido nas condutas que exercem por exercerem.
Sabes, a saúde vai mal, mas o País que a rege, também vai.
Temos que encarar isto com uma interior revolta, uma atitude discordante, mas não acredito que nada mude.
Todas as pessoas mereciam um trabalho exemplar da parte dos profissionais de saúde. É isto que me indigna, que me causa uma certa raiva e desencanto. Ninguém faz nada, nem nunca fará, acredita?
Estamos tão atrasados nesta matéria!
E, orgulhamos-nos de que bens sociais? Nenhuns.
Com cordialidade, estima e muita amizade, pelo que referes de forma extremamente pertinente, valorosa e actual.
Grande Abraço pelo que és e difundes a todos com dedicação e empenho
pena
Surpresa para a nossa Elsa Nyny!
Eu devo ser uma excepção rara... é verdade que a Saúde e a Educação em Portugal estão muito deficientes, mas por vezes nem tudo é o que parece ou o que os outros nos contam... E olha que quem trabalha nessas duas áreas também tem as suas coisas desagradáveis para contar... e eu já assiti a algumas!...
Já estive internada por 4 vezes e fui operada por 2 vezes, e, sinceramente só tenho bem a dizer dos profissionais de saúde que me assistiram!De todos eles!
Eles não tem culpa da má organização do Estado, e por vezes ouvem muita gente com pouco educação e correm riscos por parte de pessoas agressivas lhes aparece à frente...
Mas como é lógico, em todas as profissões, há sempre os bons e os maus profissionais,não é? Mas não acho que de deva difamar todos eles, por os erros de alguns.
Como eu disse na minha experincia como doente num hospital^, relativamente aos profissionais que lá trabalharam, só tenho bem a dizer.
Beijo grande
O panorama da saúde em Portugal amedronta os que não têm tido necessidade de recorrer aos hospitais.Fará os que têm de ser hospitalizados...
Mas não é preciso muito para nos certificarmos da situação. Basta dirigirmo-nos às urgências...
e ver a desumanidade com que se tratam as pessoas.
Abraço
coisas absurdas! espero passar smp longe dos hospitais!
bm f-d-s
bjinhos
Que grande lavagem de roupa suja...
É DIZ QUE DISSE!
Que grande lavagem de roupa suja...
É DIZ QUE DISSE!
Ao ler este post, por alguns momentos achei que estavas no Brasil! Muito ruím e triste tudo isso acontecendo a nossa volta e nós sem podermos fazer absolutamente nada para modificar a situacao. É lamentável!
beijo grande e lindo final de semana
A saúde é a área onde as injustiças sociais, as incompetências e as políticas cegas que de tudo fazem negócio e esperam lucro, mais se fazem sentir. Aos exemplos dramáticos aqui citados eu poderia citar o do meu pai, infelizmente falecido há 3 anos mas prefiro não recordar.
É o país que temos mas ainda temos voz para falar, cabeça para pensar e mãos para construir. Assim o queiramos.
Alex!
Este país é mesmo uma desgraça, são tantas que cada uma é pior que a outra...
Entretanto há um novo desafio Por Darfur, vem ver se queres colaborar!
Beijinhos!
Ps - As minha fotos????
UHAU!
GRANDE DESTILARIA DE FEL!
Olá Alexandre...ja fui veluntário num Hospital bem conhecido e nem tanho palavras para decresver o que lá se passa, e seria longo a lista...o meu lamento
Doce beijo
Pois é, amigo. Pobre não pode ficar doente. Valha-nos Deus!
Beijokas
Aceito e respeito alguns comentários. Queria só acrescentar que tem aqui um blogue muito interessante. Quanto ao facto de haver muitos médicos estrangeiros a trabalhar em Portugal, acho que se deve dar graças a Deus, se eles ali não estivesse ninguém nos atendia. A culpa é do Português (Médico) que não quer ali estar. Penso que o Estado nesse sentido está a fazer mudanças. Quanto ao facto de eles não falarem a nossa língua correctamente e darem a cara, é um acto de coragem. Por eles os meus parabéns. O pior deste resumo é parecermos um País de 3º Mundo, em que é preciso assistência de todos os Países na Medicina. Os nossos (Médicos) não querem trabalhar, uns estão cansados, outros querem ter consultórios de qualidade, trabalhar pouco e ganhar muito. Quem sofre é o pobre, que precisa deles e por isso acho corajoso o acto dos médicos estrangeiros.
Tenho (trauma e)aversão à prestação de cuidados médicos em Portugal, independentemente da nacionalidade dos prestadores...
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