A Sol da Meia Noite enviou-me um texto que considerei pertinente, sempre actual e que faz todo o sentido partilhar. É mais uma parceria de grande qualidade que o Fundamentalidades tem o privilégio de divulgar:
«Há coisas que ultrapassam o meu entendimento...
O país está mal, tem que haver contenção nas despesas... Até entendo. Demais a mais se quem o diz é um senhor que está por dentro do assunto... Vem com aquele ar dramático comunicar ao país que a situação é grave. E mais aquela imagem que nos habituamos a ver: microfone à frente e... um arranjo de flores...
Aliás, deve ser por o país estar tão mal em termos de finanças, que as flores aparecem em tudo o que é cerimónia, discursos... para desanuviar um pouco, digo eu. Até porque parece que as flores é do mais barato que há. Só pode ser, senão onde se iria buscar dinheiro para tantas flores?
É que o país está mal, dizem os senhores do governo. Os mesmos que não falam sem flores no cenário. Talvez seja por isso que para eles é tudo floreado! No meio disto tudo, preocupa-me uma coisa: se um dia as vaquinhas começarem a comer flores, vamos ficar sem leite ao pequeno almoço... e não só!
E temos aquela história, já com uns aninhos, em que a Liga Portuguesa Contra o Cancro foi buscar milhares de contos aos donativos oferecidos por todos nós para um determinado fim, para fazerem a festa de despedida de Maria de Belém, quando esta saiu da Presidência daquela instituição para ministra de António Guterres.
Venham as flores!!! Que alguém as há-de pagar!!! Adivinhem quem? Nós, os contribuintes!!!»
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